15/10/2024 - 10h23

Setor de Construção e Imóveis terá alta de quase 9% em 2024

Sala da Notícia, por Lívia Aragão*
 
Os setores imobiliário e de construção civil devem movimentar, juntos, cerca de R$ 370,6 bilhões até o final deste ano no Brasil. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há 30 anos, com base em dados oficiais.
 
Segundo o levantamento, essa alta é puxada principalmente pela compra de imóveis, já que, de 2023 para 2024, estima-se um incremento de 10,3%, totalizando R$ 114,6 bilhões. Já, a categoria de materiais de construção deve movimentar cerca de R$ 256 bilhões, o que representa um acréscimo de 8,3% em relação ao ano passado.
 
Nos cálculos (imagem anexa), são levadas em conta as despesas realizadas somente por pessoas físicas, com aquisição de imóveis, materiais e mão-de-obra para reforma.
 
Na liderança do ranking nacional, o estado de São Paulo responderá por quase R$ 105,2 bilhões dos gastos, porém é o Distrito Federal que, na comparação com o ano passado, contabilizará a maior alta — de 24,6% — nas despesas do setor, resultando em mais de R$ 5,7 bilhões desembolsados pelas famílias. Já, perdendo participação nesse consumo, estão os estados de Amapá (-13,9%), Roraima (-11,6%) e Rondônia (-6,6%). 
 
Também em alta, está a quantidade de indústrias e comércios varejistas no segmento. Segundo o IPC Maps, de 2023 para cá, 168.760 novas unidades foram abertas — um acréscimo de 8,3% —, totalizando atualmente 2,2 milhões de estabelecimentos existentes no País.
 
Sobre o IPC Maps 
 
Publicado anualmente pela IPC Marketing Editora, empresa que utiliza metodologias exclusivas para cálculos de potencial de consumo nacional, o IPC Maps destaca-se como o único estudo que apresenta em números absolutos o detalhamento do potencial de consumo por categorias de produtos para cada um dos 5.570 municípios do País, com base em dados oficiais, através de versões em softwares de geoprocessamento. Este trabalho traz múltiplos indicativos dos 22 itens da economia, por classes sociais, focados em cada cidade, sua população, áreas urbana e rural, setores de produção e serviços etc., possibilitando inúmeros comparativos entre os municípios, seu entorno, Estado, regiões e áreas metropolitanas, inclusive em relação a períodos anteriores. Além disso, apresenta um detalhamento de setores específicos a partir de diferentes categorias.
 
*Lívia Aragão, assessora de imprensa da IPC Maps
 
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